Nasci e cresci – continuo a crescer – entre livros e leitores. E a ida para a escola, sobretudo a partir do 1.º ciclo, representa para mim uma grata recordação neste domínio.
No álbum das minhas memórias mais intensas, tem um lugar de destaque a biblioteca escolar e, nomeadamente, aquelas visitas, sempre ansiadas, para a hora do conto. Eram momentos de fantasia e de sonho, momentos em que nos deixávamos levar pelo fascínio da palavra, do movimento, da riqueza expressiva…
Dessas vivências ficou um gosto especial para a vida, uma paixão cada vez mais forte pelos livros e pela leitura. Por isso é que não tenho qualquer dúvida em reconhecer que em muito devo à biblioteca escolar o privilégio de, por duas ocasiões, já ter vencido a fase distrital do Concurso Nacional de Leitura, assumindo a responsabilidade de defender as cores do Alto Minho na final do CNL.
Se a biblioteca não existisse, a vida continuava. Mas não era a mesma coisa.
Que bom ter um livro para ler e gostar de o fazer!
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(Sara, aluna, Escola Básica e Secundária de Ponte da Barca)