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Em 2016, a Rede de Bibliotecas Escolares vai comemorar 20 anos de existência. 20 anos que nos permitiram atingir 2426 bibliotecas escolares e 1301 professores bibliotecários. Lançar um sem número de iniciativas em prol da leitura, da inclusão e das literacias exigidas por uma sociedade onde a informação e a tecnologia imperam

e a incerteza se tornou uma constante. 20 anos em que encontrámos parceiros, públicos e privados,

que se tornaram aliados firmes e indispensáveis do nosso Programa. Em que obtivemos a confiança e a estima

de muitos professores, alunos, funcionários, diretores de escolas e de centros de formação. De autarquias, bibliotecas municipais, fundações, universidades, associações e outras instituições da sociedade civil

que nos dão o privilégio de trabalhar lado a lado.

 

Outubro, mês das bibliotecas escolares, é o mês que escolhemos para assinalar o 20.º aniversário deste percurso, construído, sobretudo, através de um grande trabalho em rede e em equipa. A Fundação Calouste Gulbenkian

dá-nos a honra de colaborar connosco na efeméride e de acolher nas suas instalações, a 14 de outubro de 2016,

o fórum 20 anos RBE.

 

Através dos conferencistas convidados, dos fundadores do Programa, de alguns dos nossos parceiros

e de testemunhos vários, procuramos aliar a memória de momentos e atores chave da RBE à compreensão

das mudanças complexas que a atualidade nos impõe.

 

Que cenários futuros para as bibliotecas escolares? Que papel lhes cabe numa sociedade global

e multimediática, onde as aprendizagens informais ganharam tanto ou mais relevo que as aprendizagens escolares? Em que lugar colocar o digital e a tecnologia? Que estatuto reservar para o livro? Como podem

as bibliotecas escolares ser focos de leitura e leitura crítica da informação e dos media? De difusão da arte

e da cultura? De que modo podem contribuir para colocar no centro da vida escolar, da nossa vida quotidiana,

os valores da liberdade e da diferença, da responsabilidade e do compromisso?

 

20 anos percorridos temos razões para festejar com os nossos amigos. Mas também a consciência

de que o futuro é exigente e incerto. E que um papel significativo junto de alunos, de professores e também

dos parceiros com que queremos continuar a trabalhar, implica sabermos interpretar e responder às questões

e valores que o futuro já começou a desenhar nos nossos dias.

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