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Quando entro por aquela porta da liberdade, do saber, da inclusão algo mágico acontece, é como se os livros fossem o sol e nós os planetas. Estes tornam-se as mais eminentes fontes de calor, as mais grandiosas correntes de água e as mais célebres florestas paradisíacas.

Esta central de imaginação, conhecimento, pensamento, descoberta e essencialmente liberdade é o sítio onde acedemos aos campos enriquecidos de êxito. É o incenso da fruição.

Este compartimento fechado de portas abertas para a curiosidade é a nossa casa, o ponto de encontro da aprendizagem e do mundo ao nosso redor. É aquele local na terra onde nos refugiamos nos maus momentos, aquela luz ao fundo do túnel, a bela flor leve no centro de uma moldura de flores negrejadas.

E esta força gravítica que nos une a cada virar de página, a cada número acrescentado ao anterior, a cada folha que sobrevoa o nosso centro de capacidades intelectuais é progressiva e incandescente.

É esta força que faz com que o nosso corpo seja atraído impetuosamente para a curvatura da vida, a terra existente dentro desta imensidão germina os nossos pés e faz-nos voar por entre aquelas bolas de algodão que são os nossos dias.

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(Maria Carlos, aluna, Escola EBI/JI da Correlhã)

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