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Gostaria de dizer que as bibliotecas escolares sempre fizeram parte da minha vida. E apesar da afirmação não ser totalmente verdadeira, quando faço um esforço de memória, parece-me que estas sempre existiram e me acompanharam. Por isso, não posso deixar de ficar fascinado com a mudança ocorrida.
De salas fechadas, simples depósitos de livros, onde o saber estava religiosamente guardado em armários, até se tornarem lugares cativantes, centros nevrálgicos da escola, muito mudou em muito pouco tempo. Hoje, há um novo conceito de biblioteca: espaços híbridos, centros de informação que permitem a construção do conhecimento, sem nunca esquecer a importância do livro e da formação de leitores críticos e capazes.
Nesta mudança que, felizmente, acompanhei e acompanho, também eu mudei. Sinto que cresci como profissional. Trabalhar junto das bibliotecas escolares permitiu-me abrir horizontes, ver a escola por um outro prisma, perceber a importância do trabalho colaborativo e da construção de redes que sustentam ideais e objetivos comuns.
Na mundividência actual, as bibliotecas escolares são, ainda e cada vez mais, sinónimo de inclusão, descoberta, conhecimento, liberdade e cidadania. Muito embora o amanhã seja incerto, tenho a certeza de que estas terão sempre um lugar cativo nas escolas.
Obrigado, Rede de Bibliotecas Escolares. Que venham mais 20!

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(Rui, Santo Tirso, Coordenador Interconcelhio RBE)

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