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Nos meus 35 anos de professor sempre tive funções relacionadas com a Biblioteca Escolar: ora como responsável pelo espaço, ora como diretor de instalações, ora como coordenador da mediateca, ora como professor coordenador da biblioteca escolar, ora como elemento da equipa da biblioteca escolar, ora como professor bibliotecário.

Muito incipientes, de início, as bibliotecas não passavam de um local de armazenamento de manuais escolares e de algumas de dezenas de volumes de obras de referência encomendadas pela filosofia da época. A emergente necessidade de apoio às reformas curriculares exigia uma estrutura de apoio in loco ao trabalho dos professores e, sobretudo, ao livre acesso dos alunos às mais diversas fontes de informação. A necessidade da criação da RBE foi um marco estruturante na definição dos objetivos de um programa que revolucionaria o conceito da oferta desta estrutura no apoio ao currículo dos alunos, lançando inúmeras iniciativas em prol da leitura, da inclusão e das literacias, numa sociedade atropelada pela simultânea e irresistível oferta da tecnologia.

Fundamental o espírito “revolucionário” da Dra. Teresa Calçada.

Hoje não concebemos uma escola sem este órgão transversal e estruturante de toda a atividade letiva. O trabalho realizado e os resultados obtidos mereceram a confiança dos alunos, a estima dos professores e funcionários, e o apoio dos diretores.

Auguramos que (e utilizando uma velha máxima administrativa!) não se mexa nesta equipa vencedora – RBE.

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(José, professor bibliotecário, Escola Básica Dr. Pedro Barbosa)

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