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Temos hoje uma BE aberta à comunidade, em todo o sentido da expressão: aberta nas portas, aberta nos armários, aberta no acesso aos livros, aberta no acesso à informação, aberta nos múltiplos recursos, aberta nas imensas atividades que dinamiza.

Como professora, tem sido muito importante esta abertura, pois permite que os alunos acedam à informação e realizem autonomamente os seus trabalhos; importante também pelas atividades que dinamiza, permitindo envolvê-los e motivá-los cada vez mais para a leitura e incluir todos os alunos, desde os que se situam num patamar mais elevado da aprendizagem, até àqueles que, devido a dificuldades de vários graus, se encontram em níveis mais baixos. Para todos há um “cantinho” de acolhimento e encaminhamento. A BE, sempre que é solicitada a sua colaboração, mostra-se disponível, seja no tratamento de uma ideia, seja na sua concretização. Para isso, muito têm contribuído as ferramentas que disponibiliza e a formação básica para as rentabilizar. Posso referir, a título de exemplo, uma experiência de aplicação do Referencial, no âmbito da disciplina de Francês, onde, com a colaboração da PB, conseguimos criar duas revistas, de moda e de culinária, de acordo com os conteúdos do nível II desta Língua Estrangeira. Os alunos puderam rever e aplicar conteúdos lecionados, enquanto usaram tecnologias tão do seu agrado, puderam partilhar o seu trabalho nas redes sociais e sentirem-se gratificados com os “gosto” e “visualizações” recebidos.

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(Cândida, docente, Escola Secundária Dr. Júlio Martins)

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