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20 ANOS EM 20 PALAVRAS

No início era a palavra e ela só podia ser LIVRO na fase pré-RBE das bibliotecas escolares. Em torno do livro se centravam o PENSAMENTO, o DEBATE, a REFLEXÃO e a COMUNICAÇÃO. Decorriam os anos 90 e começavam a organizar-se as primeiras coleções de cassetes, criavam-se espaços para a sua leitura e os computadores começavam a marcar lugar junto às estantes. As REDES de CONHECIMENTO da Web vêm alargar os horizontes do acesso à INFORMAÇÃO nas bibliotecas, derrubando fronteiras físicas, estimulando a CURIOSIDADE e DESCOBERTA e criando novas formas de APRENDIZAGEM. Esta abertura ao mundo global do conhecimento faz com que as bibliotecas sejam espaços plurais nas escolas e o seu utilizador mais diversificado, estando mais garantida também a IGUALDADE DE OPORTUNIDADES a todos na fruição deste espaço. No entanto, esta capacidade de EQUIDADE e INCLUSÃO das bibliotecas não significa que estas se transformam em espaços indistintos e descaracterizados de ACESSOS TECNOLÓGICOS nas escolas. Há que continuar a desenvolver competências. Há que criar um ambiente propício à aprendizagem e leitura. Há que garantir pontes de COLABORAÇÃO e ARTICULAÇÃO com a AULA, o PROFESSOR e o CURRÍCULO. Este conjunto de desafios só é possível com a liderança da Rede de Bibliotecas Escolares que tem orientado os seus professores-bibliotecários e garantido que estes profissionais se tornem indispensáveis numa escola e as bibliotecas se convertam no seu palco principal.

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(Natália, professora bibliotecária, Escola Secundária de Domingos Sequeira, Leiria)

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