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Enquanto aluna, nas diferentes etapas da minha formação educativa, tive sempre as bibliotecas (escolares/ universitárias e públicas) como espaços privilegiados de aprendizagem, reflexão, conhecimento e fruição de gratos momentos de leitura e descoberta de novos caminhos para a satisfação da minha curiosidade. Na biblioteca sentia-me em casa.

Hoje, no exercício das funções de PB, congratulo-me com a presença regular de alunos e professores que, no seu local de trabalho, procuram a biblioteca para usufruir dos recursos ou apenas do conforto que encontram neste espaço. Vêm para trabalhar, com tarefas simples e outras muito mais complexas, sozinhos, a pares ou em grupos, vêm para ver filmes, ler, jogar, aceder ao email ou comunicar por outras vias. Muitos alunos não têm computador e poder aceder à Internet significa sentirem-se incluídos numa rede que se estendeu de forma tão rápida e livre que não houve como amortecer o duro impacto da desigual capacidade para aquisição dos equipamentos informáticos. Neste contexto, a BE tem um papel essencial, promovendo a igualdade de oportunidades no acesso aos recursos e equipamentos, bem como na utilização livre do espaço.

Hoje, mais do que no passado, a biblioteca impõe-se na vivência escolar e brilha pela sua ação educativa e pelo sucesso que vai alcançando nos alunos mais autónomos e que mais rapidamente descobrem o significado e as vantagens da construção do seu próprio conhecimento.

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(Maria de Fátima, professora bibliotecária, Escola Secundária Braamcamp Freire, Lisboa)

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