Fonte: Parlamento Europeu – Think Thank. (fev. 2019). Como identificar notícias falsas
Procurando conter a disseminação de informação falsa ou enganadora (fake news), sobretudo a partir das redes sociais, a União Europeia investe na promoção da literacia mediática e da verificação de factos disponibilizando aos cidadãos as seguintes plataformas:
A equipa de comunicação de risco da Organização Mundial de Saúde/ World Health Organization (OMS/ WHO) lançou também uma nova plataforma, designada WHO Information Network for Epidemics (EPI-WIN), para controlar os efeitos da desinformação na propagação da Covid-19. Conforme disse o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na Conferência de Munique (15.02.2020), “Nós não estamos apenas a lutar com uma epidemia: nós estamos a lutar com uma infodemia [The Lancet. (20.02.2020). How to fight an infodemic].
Segundo o último Eurobarómetro (25 fev. 2019) em Portugal apenas 51% das pessoas reconhece que as notícias e informação falsas são um problema enquanto a média europeia é de 71%. Menos conscientes e, portanto, mais expostos ao problema os portugueses são também mais facilmente enganados e manipulados.
Na situação atual em que, no país e no mundo, trabalhamos e (con)vivemos, isolados a partir da internet, a dimensão do problema agrava-se exponencialmente. As pessoas procuram atenção junto do seu grupo de familiares e amigos e, por regra, a informação falsa ou duvidosa, pelo caráter sensacionalista e quantidade ou velocidade de produção, surge como mais apelativa. Tendem ainda a deixar de seguir a informação que contraria as suas crenças prévias perdendo, desta forma, a oportunidade do contraditório ou debate de ideias imparcial e baseado em provas científicas.
Investir na educação e literacia mediática, questionar a informação que nos chega e pensar bem antes de partilhar é agora e, mais do que nunca, uma forma de ajudar a vencer esta luta.
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